CARÁTER DE URGÊNCIA

Governo de Minas suspende expediente na Cidade Administrativa por problemas em elevadores

A medida ocorre, segundo o Executivo, em virtude da necessidade de paralisação do uso dos elevadores sociais e privativos dos prédios em questão

Por O Tempo
Publicado em 09 de maio de 2024 | 20:48
 
 
 
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O Governo de Minas informou, em caráter de urgência, a suspensão do expediente presencial nesta sexta-feira (10 de maio) para os servidores que atuam nos prédios Minas e Gerais da Cidade Administrativa. A medida ocorre, segundo o governo do Estado, em virtude da necessidade de paralisação do uso dos elevadores sociais e privativos dos prédios em questão, realizada de maneira preventiva após nova perícia concluída nesta quinta-feira (9 de maio).

Segundo comunicado do governo, "após desistência da empresa vencedora da primeira licitação para reparo dos elevadores, o Governo do Estado solicitou perícias oficiais, visando sempre garantir a segurança e integridade física dos servidores". "A medida é inevitável diante da sequência de problemas decorrentes da negligência e má construção dos edifícios, inaugurados em 2010", informou. 

De acordo com o Palácio Tiradentes, "a atual gestão está adotando todas as medidas necessárias para a apuração das causas dos defeitos constatados nos elevadores e a responsabilização dos envolvidos". "Os gestores máximos de cada órgão administrativo ajustarão com suas equipes a realização das atividades desta sexta-feira, conforme a especificidade de cada função".

As atividades nos prédios Tiradentes e Alterosas estão mantidas normalmente.

Falhas nos elevadores

As falhas nos elevadores do Prédio Minas foram detectadas em novembro de 2023, durante a rotina de manutenção. Como medida de segurança, todos os elevadores sociais do prédio foram interditados, e os privativos foram disponibilizados para uso comum.

Para identificar a causa dos problemas, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag-MG) contratou uma empresa especializada para realizar uma perícia técnica.

O laudo, concluído em março de 2024, apontou que os pilares metálicos dos contrapesos dos elevadores não foram chumbados conforme o projeto, resultando em um espaço vazio entre a viga de concreto armado e as chapas de fixação dos pilares, provocando um efeito "pino".

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