Quem visita o Parque Ecológico da Pampulha neste sábado (15), tem a oportunidade de conhecer de melhor o funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Fluviais. Uma ação do programa de voluntários da Copasa realiza visitas guiadas gratuitamente, entre 9h e 15h.
Além de explicar o processo de tratamento, a iniciativa ressalta a importância da unidade de preservação para a bacia da Lagoa da Pampulha. “É como uma barreira para que essa sujeira não chegue na lagoa”, explica Sérgio Neves Pacheco, gestor de empreendimentos de grande porte da Copasa.
Na estação, é tratada a água poluída que vem dos córregos Sarandi e Ressaca, os dois principais contribuintes da Lagoa da Pampulha. Segundo Pacheco, um levantamento de setembro de 2021 mostrou que cerca de 10 mil imóveis ao longo do curso desses córregos não estavam conectados à rede de tratamento de esgoto, mesmo sem nenhum impedimento técnico para a ligação. Desde então, 36% dessas residências estão tendo o esgoto tratado. “Pouco mais de 7 mil dessas casas estão em Contagem e cerca de 2.800, em BH”, complementa Pacheco.
O servidor público Claiston Cosme, de 50 anos, viu a programação do parque e veio com a esposa Fernanda e os filhos, Eduardo e Guilherme, acompanhar a visita. “Sou formado em geografia, então já conheço. Mas quis trazer meus filhos para eles verem como funciona, terem contato com a ciência”, afirma.
Para Claiston, seria importante que ações gratuitas de educação ambiental fossem mais divulgadas para a população. “A sociedade precisa de ciência e de acesso à informação”, comenta.
Segundo a gerente de Desenvolvimento Sustentável da Copasa, Luciana Barbosa, a aproximação com a comunidade é um dos focos de ações como a deste sábado.“O saneamento não se faz sozinho. Precisamos que a população faça adesão, especialmente ao serviço de esgoto, assim como o descarte adequado dos resíduos sólidos", conclui.