Antropólogos de todo o país vão debater em Belo Horizonte as formas de garantir uma sociedade mais justa frente às crescentes violações de direitos e à emergência climática. A 34ª Reunião Brasileira de Antropologia (RBA) cujo tema é “Territórios vivos, corpos plurais. Antropologia e saberes críticos” será realizada de 23 a 26 de julho no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Está prevista a presença de mais de 3.500 antropólogos e estudantes da área. Este é o evento acadêmico-científico mais importante da área da antropologia no Brasil e o maior na América Latina.

“Esse tema remete a questões relevantes do nosso tempo e lugar: a pluralidade étnica, racial e cultural constitutiva da nação brasileira, o respeito aos direitos territoriais dos povos e o estímulo ao pensamento crítico e criativo como base para a promoção de mudanças em prol de uma sociedade mais justa e diversa nas suas relações sociais e com a natureza”, diz Andréa Zhouri, docente do Departamento de Antropologia da UFMG e presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), instituição realizadora do evento.

“A antropologia oferece ferramentas especialmente fecundas para a compreensão dos processos disruptivos e fragmentadores que alimentam as crises atuais, contribuindo igualmente para a construção de pontes que alarguem o horizonte da convivialidade”, diz ela. 

Ao todo serão 3 conferências, 104 grupos de trabalho, 76 mesas redondas, 25 simpósios especiais, 4 minicursos e 10 oficinas distribuídos ao longo dos quatro dias. A programação completa da 34ª Reunião Brasileira de Antropologia pode ser acessada clicando aqui