Há exatos três meses desde a sua inauguração, em 17 de junho de 2024, o refúgio climático instalado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) no centro da cidade deixou de funcionar nessa terça-feira (19). Conforme a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o equipamento está funcionando normalmente. A interrupção foi causada depois que alguém fechou o registro.
A instalação, que faz parte da agenda verde da PBH, custou R$ 180 mil, e surgiu como alternativa para aliviar a sensação de calor nos dias mais quentes, porém, neste dia em que BH completa 151 dias sem chuva e está passando por mais um onda de calor, em pleno inverno, quem transita pelo hipercentro de Belo Horizonte não encontra refúgio.
A Prefeitura de Belo Horizonte foi questionada sobre o não funcionamento do equipamento, em nota informou que uma equipe foi enviada para realizar vistoria no bebedouro e avaliar a necessidade de manutenção do equipamento. No local, os profissionais do Executivo belo-horizontino constataram que o registro estava fechado.
Além disso, pelo menos outros dois refúgios serão implantados ainda neste ano, e mais quatro em 2025. As novas localizações incluem um refúgio em Venda Nova, outro no Barreiro e quatro no hipercentro – um na Avenida Olegário Maciel, outro na Avenida Amazonas, e dois na Rua dos Caetés, nos números 365 e 841. O prazo para implantação ainda não foi definido. A placa definitiva está em fase final de confecção e será instalada em breve.
Equipamento
A estrutura de mármore preto, localizada na rua Carijós, entre a avenida Paraná e rua Curitiba, no hipercentro da cidade, contempla três bebedouros automáticos (para adultos, crianças e pets), além de um vaporizador (que ainda está ativo). Tudo é acionado por botões.
O projeto, também chamado de Ilha Verde, conta com placas informativas adesivas, que, no dia da inauguração, segundo um dos responsáveis, foram afixadas de forma provisória, até a confecção de placas definitivas Nesta terça-feira, porém, as adesivas ainda estavam na estrutura.
Ao redor, bancos de alvenaria, em formato redondo, estão sob um piso capaz de absorver a água da chuva, o que, segundo a PBH, ajuda a reduzir a sensação térmica. Outros três refúgios seriam, de acordo com a PBH, à época, instalados no centro da cidade. Mas não foram informados prazo, nem locais para as instalações.