Cinco Unidades de Conservação de Minas Gerais têm, neste sábado (21), incêndios florestais ou focos de chamas em combate e monitoramento pelo Corpo de Bombeiros. Uma delas fica perto de Belo Horizonte: trata-se do Refúgio de Vida Silvestre Estadual Macaúbas, nos municípios de Santa Luzia e Lagoa Santa, na região metropolitana.

A pior situação, no entanto, está na Serra do Caraça, que é um trecho da Serra do Espinhaço, localizado nos municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, na região Central do Estado.

O fogo ainda atinge, segundo a corporação, as unidades Serra do Cabral, em Buenópolis, também na área Central mineira, além da Área de Proteção Ambiental (APA) Alto do Mucuri, na região homônima, e o Parque Estadual do Rio Doce, localizado nas cidades de Timóteo, Marliéria e Dionísio, no Vale do Aço.

Atualização

A corporação atualizou o andamento dos trabalhos em alguns desses pontos. A extensão do fogo não foi informada. Veja:

Caraça: operação está no 11º dia e conta com 81 brigadistas, de várias frentes, incluindo Bombeiros, AMDA, ICMBio, entre outros, nas frentes das serras do Caraça e do Capivari. O trabalho logístico tem 10 caminhonetes, além de dois helicópteros, um caminhão, um drone, entre outros. 

Serra do Cabral: operação está no segundo dia e conta, além de seis bombeiros militares, com quatro brigadistas da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) e dois da Força Tarefa Previncêndio (FTP). O incêndio foi delebado, mas a atuação está centralizada em monitorar os focos de incêndio na região da Mata Funda.

Refúgio Silvestre Macaúbas: operação está no segundo dia e conta, além de quatro bombeiros militares, com quatro brigadistas de várias frentes. O foco principal foi extinto, mas há dois pontos de fumaça em monitoramento. Esses, porém, não ameaçavam pessoas e bens.

Alto do Mucuri: operação está no primeiro dia, no Córrego Bom Sucesso, em Ladainha. Trabalham 12 brigadistas e quatro bombeiros militares, equipados com veículos.