O policial civil do Rio de Janeiro, de 26 anos, que confessou ter matado um homem no bairro Itapoã, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, na noite desse sábado (22 de fevereiro), foi ouvido e liberado. As informações são da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Conforme a instituição, assim que acionada, a PCMG deslocou equipes de investigadores e a perícia oficial ao local para os levantamentos necessários ao caso. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR) para ser submetido a exames de necropsia e identificação. Moradores da região afirmam que o homem morto era uma pessoa em situação de rua, que estava sempre no local. Um procedimento foi aberto para investigar o caso.
Relembre o caso
Um policial civil do Rio de Janeiro, de 26 anos, confessou ter matado um homem na noite deste sábado (23), no bairro Itapoã, na região da Pampulha, em Belo Horizonte.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o agente afirmou que reside e trabalha no Rio de Janeiro, mas estava de férias na capital mineira. Ele relatou que, ao sair de um restaurante acompanhado de familiares, foi abordado pela vítima.
Ainda segundo o depoimento do policial, o homem teria começado a dizer palavras incompreensíveis e, em seguida, dito que iria matá-lo. O agente pediu que ele se afastasse, mas, conforme o registro da PMMG, a vítima teria insistido nas ameaças e colocado a mão por baixo da camisa, simulando estar armada.
O policial declarou que, temendo pela própria vida, sacou a arma e efetuou um disparo. Após o tiro, ele acionou a PMMG e entregou a arma utilizada. A perícia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) foi acionada e esteve no local.
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima portava uma machadinha e uma garrafa contendo um líquido não identificado.
Testemunhas afirmaram que o homem era uma pessoa em situação de rua conhecida na região e que "nunca incomodou ninguém".