Dois jovens, de 24 e 25 anos, que seriam da “gangue da marcha ré”, foram baleados pela Polícia Militar após fuga na noite dessa segunda-feira (12 de maio). Depois da perseguição, os suspeitos desceram armados do carro, momento em que foram alvejados. 

Segundo o tenente Germano Rubens, que é da 7ª Cia do 5º Batalhão da Polícia Militar, o serviço de inteligência da PM foi informado que os suspeitos estariam rodando em uma GM Blazer preta, carro possivelmente clonado, e que poderia ser usado em novas ações criminosas da gangue, que atuou em uma drogaria e em uma loja de roupas recentemente.

"Durante nosso patrulhamento, avistamos o carro na avenida Teresa Cristina, (altura do bairro Madre Gertrudes, região Oeste de Belo Horizonte) e demos a ordem de parada, que não foi obedecida. Eles empreenderam fuga e se iniciou a perseguição", informou o tenente que estava na viatura.

Em determinado momento, os policiais atiraram no pneu do veículo suspeito, o que obrigou a parada. "Quando eles pararam, procedemos a abordagem, mas os dois armados não cederam. Nós disparamos. A todo momento, verbalizamos para que eles se entregassem, mas eles tentaram sair do veículo, depois retornaram para o veículo, após terem sido alvejados. Eles jogaram as armas no chão e se entregaram",  completou.

Depois, foram encaminhados para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII, onde ficaram internados sob escolta. Com eles, os policiais ainda encontraram uma sacola com sete porções de crack, dois com revólveres de calibre 38 , sendo um com numeração raspada, além de munição.

O carro usado no crime foi roubado no último dia 9 em Belo Horizonte.  Ambos os suspeitos têm vasta ficha criminal. O jovem de 24 anos, que dirigia o carro, tem passagem por lesão, adulteração de veículo, quatro roubos, furto, receptação, tráfico e porte ilegal de arma de fogo. Já passageiro de 25 anos tem seis roubos, receptação, tráfico, vias de fato e era procurado da Justiça. 

Os policiais envolvidos na ocorrência ficaram recolhidos na sede do batalhão para os procedimentos de Corregedoria. O caso também será investigado pela Polícia Civil.