"Estamos desolados e arrasados." O desabafo é da professora Jeniffer Alves, de 25 anos, após a morte de sua cachorrinha Rose, que foi atropelada na via 240, em Belo Horizonte, nessa quinta-feira (10/7). A cadela estava sob os cuidados de um pet shop no bairro Guarani, na região Norte da capital mineira, quando encontrou a porta do estabelecimento aberta e saiu correndo do local.

+ Adolescente de 12 anos relata dor de barriga e descobre gravidez após matar aula

"Entrei em contato com o pet shop solicitando um horário para levar a Rose e a Amora para banho e tosa. Deixei-as por volta das 11h, e até o momento tudo tranquilo, pois já tinha levado-as uma vez e gostei do atendimento", relembra Jeniffer.

Na parte da tarde, a responsável pelo pet shop entrou em contato com a tutora das cadelas. 

"Primeiro me perguntou se eu era a tutora e, na sequência, pediu para que eu fosse até o estabelecimento. Perguntei o que tinha acontecido, e ela frisou que era para eu ir até lá. Insisti, e ela acabou contando que a Rose tentou morder uma funcionária quando foram tirá-la da baia para o banho. A porta do pet shop estava aberta, ela saiu correndo e fugiu."

Rose, conforme conta Jeniffer, acabou sendo atropelada enquanto atravessava a via 240 e não resistiu. "Ela estava comigo desde 2021, veio bebezinha. Era um membro da nossa família. Rose era amada e amável, por isso eu muito me estranhei com a versão deles de que ela mordeu a funcionária, pois ela não tinha o costume de avançar em ninguém", relata.

A tutora de Rose critica a forma como os responsáveis pelo pet shop lidaram com a situação. "Me levaram para conversar com a veterinária na mesma sala onde minha cachorra estava morta, em uma maca. Sequer consegui chegar perto. Pedi para ver as gravações do circuito de segurança, mas alegaram que a saída dela não foi capturada."

Jeniffer comenta que Amora está sentindo a falta da companheira.
"Toda hora ela vai na casinha e também no portão à espera do retorno. Ela também está se alimentando pouco. Diante de tudo que estamos passando, pretendo acionar a Justiça", complementou.

O pet shop foi procurado pela reportagem, mas as chamadas não foram atendidas. O espaço segue aberto.