Terminou sem acordo, nesta quarta-feira (2 de julho), a reunião entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e os professores em greve. O encontro foi realizado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), na região Centro-Sul da capital mineira. Desde o dia 6 de junho, servidores da educação tentam negociar reajuste de ao menos 6,27%, o que não tem sido aceito pelo executivo municipal.

Conforme informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH), uma nova reunião interna deverá ser realizada ainda nesta quarta-feira ou na quinta (3 de julho).

Cerca de 350 professores estavam reunidos desde a manhã na porta do TJMG, com diversas faixas e cartazes. Além do reajuste, os professores reivindicam o preenchimento imediato das vagas para a categoria e a redução do número de estudantes por classe que, atualmente, é de aproximadamente 30.

Professores de quase 90% das escolas municipais de Belo Horizonte aderiram à greve, e 100% delas tiveram impactos. As instituições de ensino que não foram totalmente paralisadas, tiveram profissionais que aderiram à greve.

Posicionamento

Em nota, a PBH afirmou que "todas as propostas são feitas baseadas na responsabilidade fiscal e nas limitações orçamentárias. E permanece à disposição para o diálogo". Leia posicionamento completo abaixo

A Prefeitura de Belo Horizonte informa que participou nesta quarta-feira (2) de audiência no Tribunal de Justiça Minas Gerais com o  Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (SindiRede). Durante a audiência, a PBH apresentou novas propostas, mas não houve um acordo para colocar fim à greve. O SindiRede prometeu levá-las para a assembleia da categoria, marcada para esta quinta-feira (3).

A Prefeitura de Belo Horizonte reafirma que todas as propostas são feitas baseadas na responsabilidade fiscal e nas limitações orçamentárias. E permanece à disposição para o diálogo.