O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira (20/8) que ainda não está definido se os guardas municipais serão retirados da segurança dos centros de saúde. O chefe do Executivo municipal esclareceu que formas de aperfeiçoar a proteção nesses locais estão sendo estudadas.
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"A questão não é sobre ter data ou não [para a retirada dos guardas dos centros]. Estamos fazendo um trabalho desde janeiro sobre a segurança da cidade. E isso envolve todos os locais, seja nas ruas, no hipercentro ou dentro dos centros de saúde. O que percebemos é que a maioria dos problemas nos centros está relacionada ao estresse", disse.
Segundo Damião, o principal desafio é que muitas pessoas chegam "estressadas para serem atendidas e aí acaba gerando algum tipo de problema. Mas, para resolver esse problema, não significa que tem que ser um guarda ou um policial. É isso que estamos estudando. Mas não temos uma data para isso [a retirada dos guardas]", acrescentou.
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Caso a retirada dos guardas municipais dos centros de saúde seja confirmada, o prefeito explicou que a segurança continuará existindo, mas "de outra forma". "A segurança dos postos de saúde ninguém vai tirar. A forma de garantir essa segurança é que pode ser que mude."
O chefe do Executivo municipal também destacou o desejo de ampliar o efetivo da Guarda Municipal e de compartilhar a responsabilidade pela segurança da cidade com o governo de Minas. "Muitos prefeitos falavam que a segurança era função do governo do Estado, mas é dever do prefeito também. Temos que participar através da guarda. Vamos apoiar e nos aproximar da segurança feita pelo Estado, mas temos que ter nossas ações", concluiu.