O Olodum levou a batida contagiante da Bahia à Virada Cultural de Belo Horizonte neste domingo (24). O grupo baiano arrastou uma multidão com um repertório recheado de sucessos que marcaram gerações, como “Várias Queixas”, “Madagascar Olodum”, “E Lá Vou Eu”, “Faraó” e “Não Tem Lua”. O encerramento ficou por conta de “Olodum Pra Balançar”, deixando o público em festa.
Em um dos momentos mais emocionantes da noite, a banda prestou homenagem a Milton Nascimento. Ao lado do cantor e servidor público Tom Guimarães, interpretaram “Nos Bailes da Vida”, arrancando aplausos calorosos e reforçando a conexão entre a música baiana e a mineira.
Durante toda a apresentação, os vocalistas convocavam a plateia a repetir o coro “Ajayô”, expressão que significa “ecoar felicidade”. O termo, popularizado nacionalmente por Carlinhos Brown, sobretudo durante sua participação no programa “The Voice Brasil”, transformou-se em um mantra de celebração coletiva no encontro entre Olodum e o público belo-horizontino.
A sambista belo-horizontina Adriana Araújo também marcou presença no show e destacou a importância da Virada Cultural para a cena artística da cidade. “É valorizar os artistas, não somente da casa, mas também os artistas nacionais. Então eu, como artista regional, fico muito feliz ao ver grandes palcos, os artistas regionais sendo valorizados nessa virada, em todas as viradas”, afirmou. Admiradora antiga do Olodum, Adriana se emocionou com a apresentação: “Show maravilhoso! O show do Olodum não tem como não ser bom, né, gente? Isso me remete à minha infância, cantar, dançar. O Olodum é maravilhoso o tempo todo”.
Para ela, participar da Virada é também um ato de resistência e de cuidado com a cultura: “Tem que dar valor, né? Tem que fortalecer esse movimento cultural que é lindo, maravilhoso de Minas Gerais”, acredita.
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VIRADA - O Olodum levou a batida contagiante da Bahia à Virada Cultural de Belo Horizonte neste domingo (24). O grupo baiano arrastou uma multidão com um repertório recheado de sucessos que marcaram gerações, como “Várias Queixas” e “Faraó”.
— O Tempo (@otempo) August 24, 2025
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10 edições
A designer gráfica Sofia Santos participou de várias edições da Virada Cultural, pelo menos quatro ou cinco com certeza. Para ela, o que mais chama a atenção é a diversidade de pessoas ocupando a cidade para desfrutar das manifestações artísticas. Sofia também destaca a variedade de atrações: “Em um mesmo palco é possível assistir a uma dupla sertaneja e, em seguida, a um grupo de pagode com a participação de Djonga, ícone do rap”, disse.