A Prefeitura de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, investiga a mortandade de peixes no rio Paraopeba. Conforme o município, foram encontrados peixes mortos em diferentes pontos do rio ao longo do município. O Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) foram notificados pela administração municipal.

"Paralelamente, equipes do Comitê da Bacia do rio Paraopeba e da Administração Municipal estão acompanhando a situação diretamente no local. A Prefeitura de Esmeraldas, em conjunto com os demais municípios da bacia, segue monitorando a ocorrência e atuando para que uma solução seja alcançada com a maior rapidez possível", disse em nota.

Veja o vídeo:

A Prefeitura de Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, investiga a morte de peixes no Rio Paraopeba. Segundo o município, animais foram encontrados mortos em diversos trechos do rio que cortam a cidade. pic.twitter.com/OAxMGa8tDC

— O TEMPO (@otempo) September 10, 2025

Um vídeo recebido pela reportagem de O TEMPO mostra os peixes mortos às margens do rio Paraopeba, em um local conhecido como Fazenda da Ponte, em Esmeraldas. As imagens teriam sido gravadas nesta segunda-feira (9/9). No vídeo, o responsável pela gravação disse estar assustado com a quantidade de peixes mortos, já que a água do rio aparentava estar limpa e sem alterações.

Por meio de nota, a Prefeitura de Esmeraldas afirmou que mantém "seu compromisso com a proteção ambiental, a saúde pública e a transparência das informações, permanecendo à disposição para prestar novos esclarecimentos conforme os desdobramentos junto aos órgãos competentes".

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Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) informou que o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) está realizando coletas emergenciais na área afetada, para realização de análises laboratoriais. "As medidas para mitigar os impactos ambientais serão definidas a partir dos resultados das investigações e do monitoramento contínuo realizado pelos órgãos competentes", destacou. Os trabalhos contam com equipes da Semad, do IEF e da Polícia Militar de Meio Ambiente.