A Defesa Civil de Minas Gerais afirmou que o abastecimento de água na região metropolitana de Belo Horizonte não será afetado devido à tragédia do rompimento da barragem 1 da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na última sexta-feira (25).
O rio Paraopeba, que é um dos principais do Estado e um dos afluentes do rio São francisco, foi atingido pela lama de rejeitos da mineradora Vale. Após monitoramento feito pelo governo de Minas, foi constatada a presença de metais pesados como chumbo, mercúrio, níquel, cádmio e zinco.
Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (31), o coordenador adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, tenente coronel Flávio Godinho, afirmou que não haverá falta de água potável em nenhum município da região. "As bacias do rio das Velhas, rio Manso e Várzea das Flores são capazes de abastecer BH e região", disse.
Godinho afirmou que as famílias de Brumadinho que dependem do rio Paraopeba para ter água em casa terão o apoio da mineradora. "A Vale será responsável pela entrega de água potável para as pessoas que moram no decorrer do rio Paraopeba", afirmou.
O coordenador adjunto ainda fez um alerta sobre o uso da água do Paraopeba. "As pessoas não deverão captar a água do rio para nenhum fim. Nem para tomar banho, alimentação de pessoas nem de animais e para a agricultura", concluiu.