Uma ameaça de massacre na Escola Estadual Álvaro Laureano Pimentel, no bairro Cardoso, região do Barreiro, em Belo Horizonte, deixa pais e alunos em pânico. O print de um grupo de Whatsapp com o nome: “massacre no Cardoso” começou a circular nas redes sociais nesta quinta-feira (6 de abril). De acordo com a imagem do grupo, o crime está agendado para a próxima segunda-feira (10 de abril).
Ainda não se sabe se a intenção é real ou se é uma fake news, mas com os recentes ataques às escolas como o que ocorreu em Blumenau que deixou quatro crianças mortas, e outros casos em Minas Gerais, a comunidade escolar está bastante preocupada. No Brasil foram ao menos 12 ataques às escolas nos últimos 20 anos. “Não vou mandar meus filhos para a escola segunda-feira. A gente não sabe se é brincadeira ou não. Com tudo que estamos vendo, eu não vou arriscar”, diz uma mãe.
Os estudantes da instituição contaram que um aluno teria tentado entrar armado na escola recentemente e que alguns educandos estão sofrendo bullying frequentes. Depois desses episódios, o grupo com a ameaça foi criado. Imagens de facas também são disseminadas pelo whatsapp entre os adolescentes. Em uma delas, um garoto diz que é real a ameaça e mostra armas.
A reportagem de O TEMPO procurou a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Secretaria Estadual de Educação e aguarda retorno sobre o caso. A instituição atende alunos do Ensino Fundamental 1 até o ensino médio.
Por nota a Secretaria de Estado de educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que: "é inverídica a suposta ameaça de massacre na Escola Estadual Álvaro Laureano Pimentel, no bairro Cardoso. Trata-se de imagens de outro estado e não diz respeito à região do Barreiro, em Belo Horizonte. Porém, ressaltamos que a Superintendência Regional de Ensino Metropolitana B, responsável pela coordenação da unidade escolar, está acompanhando o caso. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) já está ciente e atua em conjunto com a pasta, na prevenção à violência, por meio da Patrulha Escolar. As atividades pedagógicas da unidade seguirão normalmente na segunda-feira (10/4)", detalhou a nota.