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Ameaça de massacre em escola do Barreiro deixa pais e alunos em pânico

O massacre estava direcionado a Escola Estadual Álvaro Laureano Pimentel, no entanto a Secretaria de Estado de Educação disse que as informações são inverídicas

Por Natália Oliveira
Publicado em 07 de abril de 2023 | 11:36
 
 
 
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Uma ameaça de massacre na Escola Estadual Álvaro Laureano Pimentel, no bairro Cardoso, região do Barreiro, em Belo Horizonte, deixa pais e alunos em pânico. O print de um grupo de Whatsapp com o nome: “massacre no Cardoso” começou a circular nas redes sociais nesta quinta-feira (6 de abril). De acordo com a imagem do grupo, o crime está agendado para a próxima segunda-feira (10 de abril). 

Ainda não se sabe se a intenção é real ou se é uma fake news, mas com os recentes ataques às escolas como o que ocorreu em Blumenau que deixou quatro crianças mortas, e outros casos em Minas Gerais, a comunidade escolar está bastante preocupada. No Brasil foram ao menos 12 ataques às escolas nos últimos 20 anos.  “Não vou mandar meus filhos para a escola segunda-feira. A gente não sabe se é brincadeira ou não. Com tudo que estamos vendo, eu não vou arriscar”, diz uma mãe. 

Os estudantes da instituição contaram que um aluno teria tentado entrar armado na escola recentemente e que alguns educandos estão sofrendo bullying frequentes. Depois desses episódios, o grupo com a ameaça foi criado. Imagens de facas também são disseminadas pelo whatsapp entre os adolescentes. Em uma delas, um garoto diz que é real a ameaça e mostra armas. 

A reportagem de O TEMPO procurou a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Secretaria Estadual de Educação e aguarda retorno sobre o caso. A instituição atende alunos do Ensino Fundamental 1 até o ensino médio. 

Secretaria de Educação diz que se trata de fake news

Por nota a Secretaria de Estado de educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que: "é inverídica a suposta ameaça de massacre na Escola Estadual Álvaro Laureano Pimentel, no bairro Cardoso. Trata-se de imagens de outro estado e não diz respeito à região do Barreiro, em Belo Horizonte. Porém, ressaltamos que a Superintendência Regional de Ensino Metropolitana B, responsável pela coordenação da unidade escolar, está acompanhando o caso. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) já está ciente e atua em conjunto com a pasta, na prevenção à violência, por meio da Patrulha Escolar. As atividades pedagógicas da unidade seguirão normalmente na segunda-feira (10/4)", detalhou a nota. 

 

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