O ataque a uma escola de São Paulo, nesta segunda-feira (27), que deixou professores e alunos feridos, se soma a outros ocorridos em instituições de ensino do Brasil. A autoria da maioria dos crimes é de alunos ou ex-alunos da unidade escolar.
O Instituto Sou da Paz, divulgou um levantamento, em 2022, mostrando que ao menos 12 ataques foram realizados em escolas nos últimos 20 anos. Em um dos episódios mais graves, 12 pessoas morreram depois que um ex-aluno invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011.
Em outro ato violento, em março de 2019, dois ex-alunos entraram na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, e mataram 10 pessoas, incluindo cinco estudantes e duas funcionárias da instituição de ensino. Os autores se suicidaram após a tragédia.
O crime recentemente mais marcante foi o registrado em novembro do ano passado, quando um adolescente matou três pessoas e feriu outras 13 em ataques a duas escolas em Aracruz, no Norte do Espírito Santo.
Em janeiro deste ano, um adolescente de 17 anos foi apreendido após jogar bombas de fabricação caseira contra uma escola de Monte Mor, interior de São Paulo. O autor carregava uma suástica no braço e já havia estudado na instituição quando mais novo. Com ele, a polícia encontrou uma machadinha, coquetéis molotov e combustível.
Na última sexta-feira (24), um aluno de 17 anos foi apreendido enquanto planejava um atentado contra alunos e professores de uma escola do centro do Rio de Janeiro. Ele foi apreendido, dentro da própria escola, após aviso da Interpol.
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