CASO chimpanzé

Câmara de BH tem projeto para instalação de posto médico em zoológico

Documento foi apresentado após bebê ser agredida com uma pedrada durante passeio com a família

Por CAROLINA CAETANO
Publicado em 23 de abril de 2014 | 11:56
 
 
 
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Menos de 36 horas depois de uma criança de 1 ano e 9 meses ser agredida com uma pedrada por um  chimpanzé no zoológico de Belo Horizonte, um projeto para a implantação de um posto médico no local foi apresentado na câmara da capital mineira, nessa terça-feira (22).

O documento foi protocolado pelo vereador Delegado Edson Moreira (PTN) após o político tomar conhecimento do incidente que aconteceu na fundação no último domingo (20). “Não sabia que lá  não existia ambulatório. Em caso de acidentes, os visitantes devem ser atendidos imediatamente”, disse o delegado.

O projeto destaca que o posto médico, que, segundo o vereador, também deveria ser colocado em parques, deve funcionar com profissionais capacitados durante o período em que os espaços estiverem abertos para o público.  Além disso, a vítima passaria por uma classificação de risco até a chegada de uma ambulância para transferência até um hospital, caso fosse necessário.

Mesmo o incidente envolvendo a criança ter sido um caso isolado, o vereador afirma que, caso o projeto  seja aprovado, o profissional da saúde não ficará com o tempo ocioso.

“A função do profissional será ficar à disposição dos visitantes. A prevenção é o melhor remédio”, disse.

Após ser protocolado, o projeto tramita na câmara, mas não há uma data para que ele seja aprovado ou não pelos outros vereadores.

O caso

A menina passeava com a família quando foi atingia pela pedra. O pai da criança, Luís Carlos Torres Ferreira, de 40 anos, contou que procurou ajuda, mas não encontrou.

“Quando me aproximei de um funcionário que estava na portaria, ele disse que era para eu procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Santa Terezinha e que no zoológico não tinha atendimento”, contou Ferreira.

O bebê, que teve o osso da testa trincado e levou quatro pontos, foi medicado e está em casa. Ferreira não descarta a possibilidade de entrar com uma ação judicial contra a Prefeitura de Belo Horizonte, que responde pela fundação.   

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