Fazer o bem e contribuir com o meio ambiente. Essas são as propostas da campanha "Fraldinhas na Vila" que tem o objetivo de doar 300 fraldas ecológicas para crianças de periferias, quilombolas e indígenas de Belo Horizonte e da região metropolitana.
O projeto é uma iniciativa da força-tarefa Periferia Viva, uma mobilização de alguns grupos sociais para o enfrentamento à pandemia do coronavírus na perspectiva da defesa do direito à vida, à dignidade e à cidadania das populações periféricas.
Desde o início da pandemia pelo novo coronavírus (Covid-19), em março, os líderes comunitários da periferia da capital mineira e região metropolitana receberam uma série de pedidos de doação de fraldas. Pensando em atender essa demanda e ao mesmo tempo encontrar uma solução ecológica surgiu o projeto "Fraldinhas na Vila".
"Um bebê usa, em média, 7 fraldas descartáveis por dia, o que gera um custo aproximado de R$140,00 por mês para a família. Em um momento em que muitos não têm nem o essencial para garantir a alimentação, esse valor é impraticável. As fraldas ecológicas são laváveis e com ajustes para diversos tamanhos. São uma solução definitiva para lidar com a alta demanda de higiene infantil que muitas famílias enfrentam.", informa o Periferia Viva.
Veja vídeo:
O intuito da campanha é angariar fundos para atender 100 crianças de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Cada família vai ganhar um kit com três fraldas ecológicas por bebê e seis absorventes reutilizáveis. O kit vai com um material mostrando como utilizar as fraldas.
Quem fizer uma doação acima de R$ 100 vai receber o E-book para bebês “Olha Olha”, da autora e ilustradora Bruna Lubambo. Além disso, para cada doação nesse valor, a empresa Fraldinhos, que faz fraldas ecológicas e tenta popularizá-las no Brasil vai doar mais R$ 100, fazendo com que a arrecadação dobre. Para atender as 100 famílias o grupo precisa arrecadar R$ 29.100,00
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