Investigação paralela

Caso Lorenza: perícia particular aponta morte por intoxicação

O laudo feito pela perícia a pedido dos advogados do promotor André de Pinho ficou pronto nesta quinta-feira (29), e indica morte por junção medicamentosa com ingestão de bebida alcoólica

Por Alice Brito e Lara Alves
Publicado em 29 de abril de 2021 | 18:11
 
 
 

Ficou pronto na noite desta quinta-feira (29) o laudo pericial particular feito pela equipe de advogados do promotor André de Pinho, suspeito de ter matado a esposa Lorenza de Pinho. Ela morreu no dia 2 de abril no apartamento onde morava com a família, no bairro Buritis, na região Oeste da capital.

Segundo um dos advogados de Pinho, Epaminondas Fulgêncio, a perícia analisou o laudo emitido pelo Ministério Público de Minas Gerais (PMMG) e constatou que de fato, como os defensores já haviam noticiado a reportagem de O TEMPO, na última terça-feira (27) Lorenza morreu vítima de intoxicação – combinação de bebida alcoólica e diversos medicamentos antidepressivos. "Lorenza não foi vítima de feminicídio, ela morreu vítima de uma junção medicamentosa com um alto nível de ingestão alcoólica", enfatizou.

Ainda conforme Fulgêncio a perícia particular foi contratada para verificar com cautela alguns termos do laudo do Ministério Público, que para os defensores de Pinho não ficaram explícitos, e poderia causar dúvidas ou interpretações ambíguas. "Foi descrito no laudo de Lorenza pelo Ministério Público que ela sofreu ações contundentes, ou seja, lesões. Mas não foi especificado o tipo de lesão. Nossa perícia esclareceu que todas as marcas encontradas no corpo dela, foram do médico para as manobras de ressuscitação. Na garganta as marcas internas se deram devido a tentativa de intubação do médico para salvá-la", esclareceu. 

O defensor ainda esclareceu que o parecer particular a respeito do laudo do Ministério Público será divulgado oficialmente para a imprensa ainda hoje, pelo também advogado de Pinho, Robson Lucas.

Leia a nota da equipe de advogados na íntegra: 

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