CIDADES

Centro de saúde com alarme é assaltado

Sistema eletrônico não evitou invasão de unidade no bairro Ribeiro de Abreu; computador com dados do PSF foi roubado.

Por ANDRÉA SILVA
Publicado em 17 de outubro de 2006 | 00:02
 
 
 
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O sistema de alarmes eletrônicos instalados nos postos de saúdes da Grande Belo Horizonte, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipal (Sindibel), não estão sendo suficientes para impedir que as unidades sejam invadidas.

Na madrugada de ontem, o alvo foi o Centro de Saúde Ribeiro de Abreu, na região Nordeste da capital.

Mesmo com o sistema de segurança ativado, assaltantes entraram no local, cortaram a fiação do alarme e das linhas telefônicas e roubaram um computador com informações do Programa Saúde da Família (PSF) e dados dos usuários atendidos pela unidade.

Do local, os ladrões roubaram também uma impressora e um cartucho de tinta. O roubo foi descoberto pela manhã, com a chegada dos primeiros funcionários. No início do último mês, outro centro de saúde do bairro também foi arrombado.

Em um mês, conforme levantamentos do Sindibel, já foram registrados quatro ocorrências de assaltos em postos de saúde. De janeiro até ontem, foram contabilizados cerca de 50 roubos.

De acordo com Robson Itamar, diretor do Sindibel, o sistema de alarme que os centros de saúde utilizam são precários, com alto custo de manutenção e ineficaz. "É uma situação preocupante.

Os bandidos conseguem facilmente cortar a fiação e entram sem qualquer problema. Nós defendemos a vigilância humana em todas as unidades por 24 horas", explicou Itamar.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a Polícia Militar esteve no local e registrou a ocorrência. Ainda segundo o órgão, o reforço no sistema de segurança eletrônico do centro de saúde foi providenciado ontem mesmo.

Durante a semana, no horário de funcionamento, muitas unidades já contam com a presença de homens da guarda municipal. Também está sendo estudado a possibilidade deles atuarem em todos os centros de saúde.

Conforme o tenente Adriano de Oliveira Kelmer, do 16º Batalhão da Polícia Militar, o patrulhamento da madrugada é realizado por uma média de três a quatro viaturas, disponibilizadas de acordo com as ocorrências que vão surgindo.

O bairro Ribeiro de Abreu, segundo Kelmer, conta ainda com o policiamento específico do Grupo Especializado em Área de Risco (Gepar).

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