Colégio faz ação para arrecadar cabelos e doar a pacientes com câncer

Nesta sexta-feira (28), estudantes de Ensino Médio do Colégio Magnum Cidade Nova irão participar da campanha para arrecadar mechas de cabelos para a produção de perucas para pacientes com câncer. A ação acontece entre 8h e 11h no colégio, horário em que os cabeleireiros estarão recolhendo os cabelos. 

A iniciativa partiu das próprias alunas. Desta forma, estudantes acima de 15 anos foram convocadas a participar da campanha. As mechas serão cortadas na hora pelos cabeleireiros. ​

A ideia inicial era fazer a doação para o Lar Teresa de Jesus, que oferece apoio oncológico para pessoas em risco social. Mas a ajuda vai chegar também para outras pessoas. “O Lar Teresa vai entregar as mechas para uma ONG que fabrica as perucas e as distribui para várias instituições de apoio ao câncer na capital”, explica Anselmo Sampaio, coordenador de Formação Humana e Cristã do ​colégio. 

A campanha tem mobilizado a escola. “Algumas alunas já se adiantaram e entregaram as mechas para a doação, e cerca de outras 30 ainda vão doar no dia 28”, conta Anselmo. Para ele, este é um gesto lindo, principalmente porque a iniciativa partiu das próprias alunas. “Podemos exercer a cidadania com pequenas ações. Quando você doa uma parte do seu cabelo, ao contrário do que acontece quando doa um objeto, por exemplo, você está doando de si mesmo, um pedaço de você que vai fazer o bem para outra pessoa, recuperar um pouco a auto-estima de alguém que está passando por um momento difícil, de sensibilidade”.

Ana Maria Abreu, de 17 anos, aluna da 2ª. série do Ensino Médio do Magnum já tinha participado antes de uma campanha como esta e não pensou duas vezes em participar de novo. “Da primeira vez, tive a oportunidade de ver a minha doação ser entregue a uma criança do Hospital da Baleia que ficou muito feliz com a doação, e isso me fez sentir muito bem e realizada. Agora, vou participar de novo, inclusive já entreguei a mecha que cortei, de 30cm, para o colégio”.

Já Bárbara Chaves, Lisboa, de 16 anos, da 1ª. série, viu na campanha da escola a oportunidade de fazer algo que sempre quis: ajudar o próximo. “Sempre ouvia falar das campanhas de doação e tinha muita vontade de participar. Quando a professora Lurdinha falou em sala de aula sobre o assunto, vi no projeto do Magnum minha chance. Muita gente acha que falar em vaidade quando uma pessoa tem uma doença tão grave como o câncer é bobagem, mas acho que resgatar a auto-estima destas mulheres pode ajudar sim a fazer com que elas se sintam melhor. Então, acho essa uma iniciativa muito importante”.