Após o rompimento da barragem mina I do Córrego Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, o coordenador do comitê de resposta imediata da Vale, Marcelo Klein, diz que a empresa espera aprender com a lição para evitar novas tragédias com barragens.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (27), Klein afirmou que rompimento de barragem tem a mesma lógica de um acidente aéreo.

“Brumadinho, uma tragédia horrível com tantas perdas, é a mesma lógica do acidente aéreo, ninguém quer que o avião caia, mas se cair, que possamos tirar o máximo de lições. Na mineração é a mesma coisa. Brumadinho tem que servir para que a gente entenda o que aconteceu de fato, reveja nossas bases técnicas para dar um salto para mineração sustentável, preservação da vida e respeito as pessoas e meio ambiente”, disse.

Em Brumadinho, o rompimento da barragem deixou 210 mortos. Até o momento, 96 pessoas estão desaparecidas. 

Nesta quarta, sirenes foram acionadas em Nova Lima, na grande Belo Horizonte, porque o nível de rompimento da barragem B3/B4 da mina Mar Azul foi elevado para três.  

De acordo com plano de ação emergencial, quando o alerta vai para nível três significa que o risco de colapso é eminente ou já ocorreu.

Zona Rural

Sirenes foram acionadas também em Ouro Preto, região Central de Minas, nesta quarta. Porém, de acordo com informações da Defesa Civil Estadual, a lama, em caso de rompimento das barragens Forquilhas 1 e 3, não chegará na cidade. Ainda segundo a Defesa Civil, as sirenes foram acionadas na Zona Rural de Ouro Preto. No local, havia quatro moradores, que foram obrigados e deixar suas casas no final de fevereiro, quando ocorreu uma evacuação.