Se antes da pandemia do coronavírus os cuidados com a higiene básica já eram essenciais para evitar a transmissão de doenças respiratórias, agora eles se tornaram essenciais. Um exemplo é lavar frequentemente as mãos com água e sabão e, assim, reduzir muito as chances de ser contaminado pela doença. E para tornar mais simples essa tarefa de prevenção, Belo Horizonte começa a receber pias com água corrente nos pontos de maior movimentação da cidade.
De acordo com a prefeitura, os equipamentos já foram instalados nas praças Rio Branco, próximo à rodoviária, e Estação – ao lado do Centro de Referência da Juventude –, no Centro da capital. Também foi colocada uma pia na Praça do Peixe, na Lagoinha, região Noroeste de Belo Horizonte.
Medida anunciada durante entrevista coletiva hoje na sede do Executivo municipal, a instalação das estruturas para higiene pessoal ainda vai acontecer em outros quatro pontos da cidade – ao todo, serão sete pias nos locais com maior circulação de pessoas, principalmente moradores de rua.
"Também começamos a distribuição de sabonetes para pessoas em situação de rua e outros serviços que atendem a esse público, inclusive para facilitar o processo de lavagem rápida das mãos. São locais com grande circulação e teremos outros pontos", adiantou a secretária municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra Colares.
Instalação é aprovada
E nas ruas de Belo Horizonte, a instalação das pias foi aprovada pelos moradores. O aposentado Adão dos Santos, de 74 anos, lembra da importância de sempre higienizar as mãos por conta da pandemia do coronavírus. "É uma medida ótima. Acho que teria que ter sabão líquido, mas aí já é querer demais", brinca.
Já Rogério Oliveira, 50, diz que a iniciativa amplia o acesso dos moradores de rua aos cuidados básicos com a saúde. "É bom, o pessoal vai no restaurante popular, passa aqui [na praça da Rodoviária] e já lava as mãos. Já vi muita gente pegar comida com as mãos sujas e tem essa questão do vírus. Ficou mais conscientizado"", resume.
Lúcia Vieira, 69, acrescenta que também é preciso distribuir álcool em gel para essa população – levantamento da prefeitura aponta que são mais de cinco mil moradores, a maioria nas vias e viadutos do hipercentro de Belo Horizonte. "A iniciativa é muito boa, mas tem muitos outros lugares que não tem pia e nem água para lavar as mãos", finaliza.
Está ótimo, né. Precisa agora é de alguém distribuir o álcool em gel para ajudar os moradores de rua, não tem onde ficar e sem água para lavar as mãos é pior. Muito boa a iniciativa.