A família de Marina Silva Bittencourt, de 29 anos, está em busca de notícias da diarista desaparecida desde o último sábado (30) em Inhapim, na região do Rio Doce, em Minas Gerais. A mulher saiu de madrugada para trabalhar e até o momento não foi vista por parentes e amigos que pedem ajuda na localização.

Câmeras de segurança registraram Marina caminhando pelas ruas da cidade e até mesmo na BR-116, no sentido de Ipatinga/Governador Valadares. A reportagem de O TEMPO entrevistou Maria Aparecida de Almeida, tia de Marina, que conta sobre a angústia vivida desde o final de semana.

“Marina mora na parte debaixo da casa de uma outra tia. Na sexta a noite ela comunicou que ia trabalhar no sábado cedinho e depois iria visitar os pais que moram na roça. Só que ela sequer chegou no trabalho”, revelou Maria Aparecida.

A tia com quem Marina mora sentiu falta da sobrinha, visto que tinha dado o horário dela ter retornado do serviço. “Ela pediu para o marido ir até o local do trabalho da Marina e foi informado que ela não tinha chegado lá. Aí começou o nosso desespero”.

 

 

Os familiares tentaram entrar em contato com a mulher, mas a última vez que ela utilizou o WhatsApp foi às 6h05 de sábado. Uma das gravações de circuitos de segurança mostram a diarista caminhando pela BR-116. “Ela fez um trajeto contrário ao que leva ao trabalho dela. Marina andava com uma sacola na mão”, comenta.

‘Angustiante’

Há quase uma semana sem notícias do paradeiro da familiar, o sentimento é de angústia. “Tem sido dias difíceis e muito angustiantes. Marina nunca havia desaparecido. Ela é uma pessoa trabalhadora. O que mais nos intriga e deixa apavorados é que ela deixou documentos, dinheiro e os cartões em casa.  Não levou nada”.

“Não sabemos se ela está passando fome, frio. Já ligamos várias vezes e nada dela atender. Desde sábado que não dormimos, não nos alimentamos. A mãe dela é cardíaca e está muito mal com tudo isso”, complementa. Um boletim de ocorrência foi registrado pela família.

Quem tiver notícias do paradeiro de Marina pode entrar em contato pelo 0800 2828 197. A família optou em não divulgar contatos, pois estão recebendo muitos trotes. “Sempre atendemos o telefone com esperança de receber uma boa notícias, mas somos surpreendidos com informações falsas e muita maldade. Isso nos deixa devastados”, finaliza.