O motorista de 30 anos que conduzia o caminhão que bateu no prédio comercial Aggeo Pio, no Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte e acabou morrendo na batida estava transportando uma carga de granito para uma obra no bairro. Ele havia saído com o material da cidade de Nova Venécia, no Espírito Santo. O empresário Venâncio Jacob, que mora em Nova Venécia, conta que o caminhão era da filha dele. Ele explica que a filha pegou o frete do material e pessoas conhecidas indicaram o motorista para fazer o transporte.
“Um outro motorista de caminhão que trabalha pra mim indicou ele para fazer essa viagem. Minha filha estava com o caminhão parado aqui e precisava fazer essa viagem. Ele pegou o caminhão, deu uma volta nele, olhou e disse que estava tudo joia. Por azar aconteceu isso daí. Ele não era contratado, ele fez apenas essa viagem”, conta.
Venâncio afirma que apesar da suspeita de falha nos freios, a manutenção do veículo estava em dia. “Há poucos dias foram trocados todos os rolamentos, o cubo, lona de freio, foi feito diferencial, a caixa, ele estava perfeito para trabalhar. O motorista deu uma volta no caminhão no dia e disse que estava muito bom. Sobre prejuízo a gente nem fala, o problema maior é a vida perdida. Se foi uma vida e é lamentável”, afirma.
De acordo com o empresário, após o acidente, a família do motorista viajou para Belo Horizonte ainda na noite dessa quarta-feira (21). O corpo foi liberado por volta das 7h desta quinta-feira (22), após o reconhecimento. O enterro será realizado em Nova Venécia.
“Uma fatalidade. Eu não o conhecia, mas todo mundo falava que ele era uma boa pessoa na praça. Diziam que ele era uma pessoa muito boa. Ele já dirigiu para outras pessoas aqui. Ele tem esposa e uma filha de nova meses. O corpo saiu de Belo Horizonte por volta de 7h e deve chegar por aqui, em Nova Venécia, por volta das 15h”, disse.