divisa de bh com contagem

Eletricitários da Cemig fecham avenida Amazonas em mais um protesto

Mais cedo eles fecharam parte da avenida Cardeal Eugênio Pacelli, em Contagem; categoria está em greve por tempo indeterminado

Por MÁBILA SOARES
Publicado em 27 de novembro de 2013 | 12:53
 
 
 
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Eletricitários da Cemig fizeram nesta quarta-feira (27) mais uma manifestação. Desta vez, eles fecharam parte da avenida Cardeal Eugênio Pacelli, em Contagem, e duas pistas da avenida Amazonas, próximo ao Anel Rodoviário. A categoria está em greve por tempo indeterminado desde a última segunda-feira (25).

De acordo com a Transcon, no início da manhã, os eletricitários fecharam duas pistas da avenida Cardeal Eugênio Pacelli, sentido Betim, próximo à fabrica da Vilma Alimentos. Houve queima de pneu e o trânsito ficou bastante complicado.

Horas depois, os manifestantes se deslocaram para a avenida Amazonas, próximo ao viaduto do Anel Rodoviário, na divisa de Belo Horizonte com Contagem. Desta vez, a interdição foi no sentido capital mineira. Apenas uma faixa foi liberada para o tráfego de veículos e o congestionamento chegou a 5 km indo até a rodovia Fernão Dias. Apesar do transtorno, a manifestação aconteceu de forma pacífica.

Por volta das 14h, o tráfego na região voltou a fluir normalmente. 

Pedidos da categoria

Na última segunda-feira (25), o grupo fechou a avenida Afonso Vaz de Melo, na região do Barreiro. Eles cobram uma resposta da empresa em relação ao acordo coletivo da categoria, vencido desde 1º de novembro.

Os funcionários pedem ainda aumento real de 10% e igualdade na divisão de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Além disso, a categoria está preocupada com a saúde e segurança dos funcionários já que, de acordo com o Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro-MG), a cada dois meses deste ano, um funcionário da Cemig morreu vítima de acidente de trabalho. Desde janeiro já foram cinco óbitos na empresa – a maioria por falta de um programa de segurança. 

Em nota, a Cemig informou que as negociações com os diversos sindicatos que representam os seus empregados seguem em curso normal, sendo que alguns destes já aceitaram a proposta feita pela empresa.

A empresa ressaltou que a proposta feita aos empregados repõe as perdas salariais provocadas pela inflação nos últimos meses, mantendo o poder de compra dos salários dos empregados, além de oferecer uma das melhores propostas de Participação nos Lucros e Resultados do setor elétrico Nacional, e ainda que a paralisação não compromete os serviços e o atendimento ao cliente.

Atualizada às 14h25

 

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