Região metropolitana de BH

Em protesto, movimento ‘SOS Turismo’ realiza carreata com 250 veículos

Manifestação organizada por trabalhadores do setor, como agentes de viagem, deve ser finalizada na Praça da Estação

Por Léo Campos
Publicado em 23 de abril de 2020 | 16:06
 
 
 
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Uma carreata organizada pelas empresas transportadoras de turismo, agências de viagem e guias de turismo passa, na tarde desta quinta-feira (23), pela região metropolitana de Belo Horizonte, pedindo socorro para o setor. 

O movimento denominado ‘SOS Turismo’ conta com 200 ônibus e 50 carros e saiu da rodovia Fernão Dias, na altura do bairro Bandeirantes em Contagem, às 15h. O deslocamento previsto é pela BR-381 até o shopping Partage, com retorno pela Via Expressa de Betim, até o bairro Eldorado, em Contagem. Posteriormente, os veículos devem seguir pela avenida Amazonas sentido centro de Belo Horizonte, continuando pela avenida Afonso Pena até a Praça do Papa, no bairro Mangabeiras, na região centro-sul da capital. O ato será finalizado na Praça da Estação. 

Entre as reivindicações da categoria estão adiamento por seis meses das prestações dos veículos financiados e que estão parados sem demanda de trabalho, isenção do IPVA, congelamento do preço do combustível, linha de crédito com taxas reduzidas para o setor, além de auxílio do governo para os guias que realizam excursões.

Segundo Wagner Alexandre da Silva, empresário do setor de turismo, não há previsão de receita para os próximos meses e demissões devem acontecer. “O setor tem feito de tudo para tentar não demitir, mas está ficando inviável por não ter nenhum serviço em relação ao turismo. Nós não podemos fazer viagens interestaduais nem intermunicipais, até mesmo pelas aglomerações de pessoas. A previsão é que, nos meses de maio e junho, nosso faturamento caia a zero”, alertou. 

Veja o protesto:

 

“A gente sabe que é um momento de crise pela qual o mundo todo está passando. Não queremos voltar com a viagem agora, apenas que o governo olhe para o nosso setor que, com certeza, foi um dos primeiros a parar e será um dos últimos a voltar”, completou Silva.

O empresário ainda ressaltou que as medidas já apresentadas pelo governo federal não contemplam os empresários da categoria e que, como a maioria dos guias é autônoma e cadastrada no Cadastur, órgão que regulamenta a atividade, o grupo reivindica também o recebimento do auxílio emergencial proposto pelo governo. 

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