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Estabilização da pandemia em Minas pode ocorrer em janeiro, diz governo

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, estudos da pasta indicam que os números podem atingir um platô em meados do próximo mês

Por Gabriel Moraes
Publicado em 22 de dezembro de 2020 | 16:16
 
 
 
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Nas últimas semanas, o número de casos confirmados e de mortes em decorrência do novo coronavírus vêm aumentando exponencialmente em Minas Gerais e, com isso, chegamos à triste marca de mais de meio milhão de infectados nesta terça-feira (22). No entanto, a expectativa é que a pandemia se estabilize em janeiro.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, estudos da pasta indicam que os números podem atingir um platô em meados do próximo mês, e caírem no final. Porém, são apenas projeções baseadas no que já passamos anteriormente.

"Em relação a isso, nós temos a nossa equipe de inteligência que faz as projeções. A dificuldade é que existe nesse momento é que todo mundo está passando por um aumento do número de casos. Então, não tem como termos projeções baseadas no que aconteceu em algum país do mundo, por isso, é um pouco difícil", disse.

"O que parece é que há uma tendência de estabilização nós próximos dias. Só, que a transmissão agora é diferente do que acontecia no início do ano. Naquela época, nós tínhamos uma pessoa que passava para duas, que passava para quatro. A pandemia estava chegando. Agora, nós temos uma transmissão difusa, o vírus já está espalhado por todo o mundo. A ideia que nós temos é que isso comece a reduzir a partir do final de janeiro, com expectativa para estabilização em meados de janeiro", completou.

Em contrapartida, Amaral alerta que ainda estamos em uma fase de crescimento da doença. "O que preocupa é que em Minas Gerais nós ainda temos uma tendência de crescimento, mas é devagar, não é uma coisa explosiva igual nós vimos no início do ano. Nós temos que ser muito enfáticos de que a única forma de evitar a tendência de crescimento, é o cuidado pessoas", concluiu.

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Sobre as festas de fim de ano, o secretário fez um apelo para a população mineira se cuidar. "Nós precisamos que o mineiro entenda que não é hora de aglomeração, que é necessário que as pessoas se cuidem, que mantenham o distanciamento, continuem usando máscara, muito cuidado com higiene das mãos, porque este é um momento de alta circulação do vírus. Natal e ano novo: não é momento para grandes aglomerações", pediu.

"Se, por ventura, haver algum encontro familiar, que mantenha as regras de distanciamento e seja no menor tempo possível. Lembrem que é fundamental que nós passemos por esse Natal para que nós tenhamos um próximo Natal no outro ano", ponderou.

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