O drama da família do pedreiro Paulo Jorge de Almeida, de 61 anos, que morreu na queda do avião no bairro Caiçara, na região Noroeste de Belo Horizonte, que deveria esperar pelo menos 90 dias pela identificação do corpo por exame de DNA e fazer o sepultamento, chegou ao fim nesta quarta-feira (30).

É que o IML, que havia justificado a demora para a família alegando que são mais de 8 mil fragmentos de corpos de vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho aguardando pelo mesmo exame, antecipou o DNA do pedreiro, e o corpo dele foi identificado e liberado nesta quarta. O corpo dele deixará a Funerária Dom Bosco às 8h desta quinta-feira para ser velado no Cemitério da Consolação, onde será sepultado às 13h.

A queda do avião matou quatro pessoas e deixou duas feridas.
O pedreiro, que estava a caminho do trabalho com o colega de profissão e vizinho Pedro Antônio Barbosa, de 54 anos, que também morreu, teve o carro arrastado pelo avião e pegou fogo junto com a aeronave.

A identificação do corpo de Paulo não foi possível antes porque ele não tinha exame odontológico para reconhecimento pela arcada dentária. Pelas digitais também foi impossível, pois a vítima teve partes das mãos e dos pés consumidas pelo fogo.