Cerca de três semanas, apenas, transcorreram após a extinção do pior incêndio ocorrido na Serra da Moeda nos últimos oito anos. Tão pouco tempo depois e, na madrugada desta segunda-feira (5), chamas voltaram a destruir a área de mata. Equipes do Corpo de Bombeiros ficaram na região desde as primeiras horas da manhã até 10h30, quando o fogo, que começou entre 4h30 e 5h em um terreno cujo acesso é bastante complicado, foi debelado. As chamas formaram uma linha de 6 Km, informa a corporação.
Sabe-se apenas que uma linha de fogo de aproximadamente seis quilômetros de extensão corta a área e m um ponto muito acidentado e de mata. Não há outros detalhes sobre o combate às chamas.
Estima-se que entre setembro e este mês de outubro, a Serra da Moeda tenha perdido 4.200 hectares para queimadas – estes todos destruídos no incêndio que durou entre os dias 11 e 15. Entre estes, mil hectares estão contidos no Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda, área de preservação que já tinha sido atingida por outro extenso incêndio em 2014 quando 1.240 hectares foram engolidos pelas chamas.
Os dados pertencem a um levantamento do Instituto Estadual de Florestas (IEF), e o incêndio ocorrido no período foi o pior dos últimos oito anos. Além do dano à flora, as queimadas na Serra da Moeda impactam também a fauna local que abriga lobos-guará, onças-pardas, raposas-do-campo, tamanduás-mirim, entre outras espécies características da região.
Matéria atualizada às 16h49