Nas redes sociais

Goleiro Bruno pede exame de DNA do filho 'ao vivo em programa sensacionalista'

O jogador, condenado pela morte da mãe da criança, Eliza Samudio, também afirmou que fez acordo para pagar pensão, que foi recusado pela avó de Bruninho

Por José Vítor Camilo
Publicado em 17 de agosto de 2022 | 19:38
 
 
 
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Em destaque nos últimos dias após lançar uma vaquinha e rifar camisas para pagar a pensão do filho depois de ter a prisão decretada pela Justiça, o goleiro Bruno Fernandes fez um apelo nesta quarta-feira (17), em sua redes sociais, para fazer um exame de DNA da criança. "Faço um apelo aos programas sensacionalista, topo o DNA ao vivo" (sic), escreveu o jogador. 

Na postagem, ele ainda compartilhou um trecho do processo envolvendo a pensão de Bruninho, filho dele com a modelo Eliza Samudio, assassinada em 2010. O documento afirma que Bruno fez uma proposta de acordo que previa o pagamento de R$ 30 mil e o parcelamento em 12 vezes dos outros R$ 60 mil devidos. 

"Acordo foi feito! Quem não aceitou foi a outra parte! E aí Justiça? Nunca disse que não iria pagar. Por que a Justiça ignora o DNA?", questionou na postagem. Em 2012, quando Bruno já se encontrava preso, ele chegou a ter o material recolhido, mas o exame não chegou a ser feito. Com isso, a Justiça reconheceu a paternidade presumida. Porém, desde sua condenação, o goleiro foi a público várias vezes pedindo para que o teste de DNA fosse feito, o que nunca aconteceu. 

Mais cedo, em entrevista à O TEMPO, Bruno também tocou no exame de paternidade. “Vivem me julgando pelo o que eu já paguei. Por que não tocam do exame de DNA? Querem falar do passado? Tenham coragem e anulem o júri pelas provas produzidas para me condenar". disse. 

Até a noite desta quarta, a vaquinha criada para arrecadar o valor para o pagamento da pensão já tinha atingido R$ 19.439, com a contribuição de 197 pessoas. 

Relembre o assassinato

Depois de um breve relacionamento com o ex-jogador do Flamengo, Bruno Fernandes, Eliza Samudio engravidou. Depois do nascimento de Bruninho, o goleiro se negou a registrar a criança e o casal começou a se desentender.

Eliza foi levada até o sítio do atleta na região metropolitana de Belo Horizonte e morta. Bruno e outros dois comparsas foram condenados pelo crime no final de 2012. O goleiro foi condenado a 22 anos e três meses de prisão em regime fechado por ter sido o mandante do assassinato da ex-amante. A sentença foi proferida por sete jurados na madrugada do dia 8 de março de 2013, Dia Internacional da Mulher.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (Bola) foi condenado no dia 27 de abril de 2013 pela morte e ocultação do cadáver de Eliza. Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foi condenado no dia 24 de novembro de 2012 pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado no caso de desaparecimento e morte de Eliza Samudio.

Somadas, as penas chegam a 23 anos anos, mas com o atenuante da confissão, foi reduzida a 15 anos, em regime fechado. O braço-direito de Bruno Fernandes foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.

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