Gripe em BH: a cada 11 crianças convocadas, apenas uma foi vacinada

A cobertura vacinal de crianças menores de 6 anos preocupa em Belo Horizonte. De 118 mil crianças elegíveis, apenas 8,9% (cerca de 10,5 mil) receberam o imunizante, que protege contra a influenza em meio à chegada do tempo frio e seco. Ou seja, a cada 11 crianças convocadas, apenas uma esteve nos centros de saúde para recebimento da dose.

Preocupada com o cenário, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) anunciou, nesta terça-feira (9 de abril), a intensificação da convocação para que pais e responsáveis levem as crianças para a imunização. A vacina está disponível nos 152 centros de saúde da capital, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Clique aqui para ver os endereços.

A prefeitura reforça que, no outono — estação que começou em 20 de março e vai até 20 de junho — as condições climáticas intensificam o registro de doenças respiratórias. “É muito importante que a gente consiga aumentar nossos índices de uma forma geral, mas o público infantil é uma preocupação. A gripe pode ser perigosa em crianças e a vacina, além de evitar o agravamento dos casos, impede que elas transmitam a doença para adultos e idosos”, reforçou a subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond.

O que é necessário para vacinar

Para receber a vacina, a criança deve estar acompanhada dos pais e apresentar documento de identificação com foto ou certidão de nascimento e o cartão de vacina.

As doses ofertadas na rede são trivalentes, ou seja, protegem contra influenza A (H1N1 e H3N2) e o influenza B. É importante destacar que não há impedimento em receber, no mesmo dia, a vacina contra a gripe juntamente com outras vacinas.

Quem também pode se vacinar?

Além das crianças de 6 meses a 6 anos, podem receber a vacina contra a dengue os seguintes grupos, convocados conforme critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde:

• trabalhadores da saúde;
• gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto);
• professores dos ensinos básico e superior;
• povos indígenas;
• idosos com 60 anos ou mais e pessoas em situação de rua;
• profissionais das forças de segurança e de salvamento;
• profissionais das forças armadas.

Também já podem se imunizar as pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).