Região metropolitana

Grupo é detido em Contagem após roubar carga avaliada em mais de R$ 100 mil

Sem saber do crime, carreteiro foi contratado para transporte de materiais

Por Carolina Caetano
Publicado em 08 de novembro de 2019 | 09:24
 
 
 
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Três homens foram presos e dois adolescentes foram apreendidos em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, suspeitos de envolvimento com o roubo de uma carga de produtos automotivos avaliada em aproximadamente em R$ 126 mil. 

"Essa ocorrência começou com um caminhão localizado, que havia sido roubado em Belo Horizonte. Ele já estava vazio, sem carga. No decorrer dessa ocorrência nós tivemos a informação da própria seguradora que, antes de ter sido abandonado, o veículo teria parado em um lugar próximo e ficar por cerca de 30 minutos. Nós deslocamos nesse local e, em um sítio, encontramos a carga", explicou o cabo Amenophs Piani, do 18 Batalhão de Polícia Militar. 

Veja a entrevista com o PM:

Depois de um tempo, dois suspeitos chegaram em um carro de passeio e uma carreteiro em outro veículo para fazer o transporte da carga. Logo após, mais três pessoas chegaram, e as detenções foram realizadas. 

"Em princípio, o carreteiro foi contratado simplesmente para fazer um carreto do local do sítio para o bairro Lindeia (região do Barreiro). Não temos informações exatas para quem seria essa carga. Se trata de uma quadrilha especializada, são indivíduos conhecidos (os detidos). É um grupo muito maior de roubo de carga e receptação" detalhou o militar. 

Os homens foram encaminhados à Delegacia de Plantão de Contagem. 

Vítima

O carreteiro de 40 anos, que não sabia do crime, também foi levado para delegacia para prestar esclarecimentos. Ele disse que anunciou o trabalho em um site de compras e vendas e foi contratado após mensagens pelo Whatsapp. 

"Primeiro eles me passaram um endereço, depois mudaram. Perguntei por qual motivo estava diferente e ele disse que era o local que pegaria a mercadoria. Tinha um carro preto que estava me esperando na porteira. Notei uma situação estranha porque era sítio, estava escuro. Senti uma coisa ruim", explicou o carreteiro, sob a anonimato. 

O homem disse que percebeu que se tratava de um crime quando a polícia apareceu. 

"Eu tenho provas que não tenho nada com isso (o crime). Quando a pessoa não deve, não teme. Eu sou um cara trabalhador. Vou continuar a trabalhar, mas vou tomar o cuidado de não pegar esse tipo de carreta tarde", finalizou o motorista.

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