Minas Gerais investiga cinco casos de hepatite aguda de causa desconhecida em crianças. Em posicionamento, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informa que dos casos sugestivos para a doença, quatro foram descartados, três classificados como suspeitos, além dos que são investigados.
Os casos que estão em investigação foram notificados em Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia e São João Del Rei. Já os suspeitos em Juiz de Fora e Belo Horizonte. Por sua vez, os casos descartados são em Montes Claros, cujos exames testaram positivo para arboviroses, e Divinópolis e Lagoa Santa por não ter critérios para suspeição.
Os pacientes que apresentaram suspeita da hepatite aguda de causa desconhecida estão sendo acompanhados pelas equipes de saúde e aguardam o resultado dos exames. O Ministério da Saúde está ciente, conforme esclareceu a SES-MG.
A chamada Hepatite Aguda Grave em Crianças está sob vigilância da Organização Mundial de Saúde (OMS) devido a mudanças no padrão prévio de ocorrência da enfermidade, "com aumento de sua frequência e de seu perfil de gravidade". Nos seis casos mineiros da doença, as causas mais comuns foram descartadas.
Os principais sintomas da hepatite são diarreia, vômito e dor abdominal, que podem vir associados ou não a prostração, dor no corpo e mal-estar. "Em um segundo momento, a icterícia, caracterizada pela coloração amarelada dos olhos, da pele e das mucosas, se instala, devendo ser utilizado por pais e cuidadores como um sinal de alarme para procura por atendimento", orienta a secretaria.
Como a causa ainda é indefinida, para prevenir os casos a orientação é para se manter a higienização adequada e frequente das mãos, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, consumir água potável e alimentos adequadamente higienizados.