Ipatinga

Idoso vê filho sujo de catchup, acha que é sangue e esfaqueia homem

Homem atacou a vítima ao ver manchas vermelhas na camiseta do filho, que estava caído; após o crime, ele fugiu do local, mas foi localizado e preso

Por Natália Oliveira
Publicado em 10 de outubro de 2018 | 13:33
 
 
 
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Um idoso de 69 anos confundiu catchup com sangue e foi preso após esfaquear um homem em Ipatinga, no Vale do Aço, na tarde desta terça-feira (9). O crime aconteceu por causa de uma confusão durante uma brincadeira em um bar.

Segundo a Polícia Militar, a vítima, de 41 anos, estava em um bar com o filho do suspeito, de 39 anos, que dormiu bêbado. A vítima jogou catchup no homem de 41 anos. O idoso, ao ver o filho caído e sujo de vermelho, concluiu que era sangue e atacou a vítima com uma facada nas costas por pensar que era ele o responsável pelos 'ferimentos'.

O aposentado chegou ao estabelecimento armado com a faca depois que um neto dele, um adolescente, chegou em casa dizendo ao avó que o filho dele estava caído no bar e tinha sido esfaqueado. O idoso não conferiu a situação e atacou a vítima.

"Foi uma brincadeira de muito mal gosto que terminou nessa tragédia. É um caso bem inusitado, nunca tínhamos atendido uma ocorrência assim. Eu nunca tinha atendido uma ocorrência desse tipo. O cara sujo de catchup estava caído de bêbado e não por causa de agressão. O homem esfaqueado teve uma perfuração profunda", contou o tenente Clessiano Martins. 

Quando viram a situação, outras pessoas que estavam no bar, interferiram e seguraram o idoso, impedindo que ele matasse a vítima. O agressor fugiu do local, mas foi encontrado logo depois próximo a casa onde mora. 

A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Márcio Cunha, onde ficou internado em observação. Apesar da facada, o estado de saúde ele é estável.

A faca usada no crime foi apreendida e o idoso encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, que já instarou inquérito para apurar o crime. O idoso foi ouvido e liberado, porque a autoridade policial não encontrou elementos suficientes para ratificar a prisão. 

A reportagem de O TEMPO não conseguiu contato com o bar para comentar o crime. 

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