Belo Horizonte

Justiça ouve testemunhas de aluno da UFMG que fabricava droga personalizada

De acordo com a Polícia Civil, ele utilizava o conhecimento para produzir os entorpecentes de acordo com o desejo de cada cliente

Por Pedro Ferreira
Publicado em 12 de março de 2019 | 16:21
 
 
 
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A juíza da 4ª Vara de Tóxicos do Fórum Lafayette de Belo Horizonte, Juliana Beretta Kirch Ferreira Pinto, está ouvindo, na tarde desta terça-feira (12), testemunhas no processo em que o estudante de química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mateus Teixeira de Souza, de 30 anos, é acusado de tráfico de drogas. De acordo com a Polícia Civil, ele utilizava o conhecimento químico para produzir os entorpecentes de acordo com o desejo de cada cliente.

O universitário, segundo as investigações, comprava produtos químicos de países europeus, principalmente da Polônia e da Holanda, para fabricar entorpecentes. A audiência de instrução começou às 14h30. O estudante, que está preso, também será ouvido.

Ainda de acordo com as investigações, o universitário anunciava a venda de drogas em um site na internet. O público alvo eram estudantes e pessoas de classe média e alta.

A Polícia Civil informou, na época da prisão, que o aluno tinha um cardápio das drogas no site, com descrição das drogas. O aluno ainda usava a internet para orientar clientes sobre o uso das drogas, dando informações da “onda” que cada uma delas causava.

O universitário foi preso pelo Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc). Com o suspeito, os policiais apreenderam maconha modificada geneticamente, haxixe, ecstasy em pó e em comprimido e LSD, além de balanças com capacidade milimétricas de aferição. A mercadoria toda foi avaliada em R$ 400 mil.

 

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