Investimento

Kalil assina convênio de obra de ampliação do canal do córrego Cachoeirinha

Objetivo é aumentar vazão para evitar inundação na região

Por Bruno Menezes
Publicado em 16 de setembro de 2019 | 15:27
 
 
 
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O Prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) assinou no início da tarde desta segunda-feira (16) dois convênios com a Caixa Econômica Federal para garantir obras de saneamento e reciclagem de resíduos. Um deles, no valor de R$ 146,5 milhões tem por objetivo garantir recursos para obras no córrego Cachoeirinha, na região Nordeste da capital mineira, que em períodos chuvosos tem transbordado e provocado enchentes. 

O segundo contrato assinado no valor de R$ 12,5 milhões, visa financiar a reciclagem de restos de materiais de construção para reaproveitamento em outras áreas. 

“Nós vamos duplicar um canal. Se ele está duplicado, obviamente vai correr mais água dentro dele e para a inundação que pega no bairro Primeiro de Maio. A segunda é a reciclagem de resíduos de construção que pode virar pavimento e muito mais coisas como tijolo”, explicou Kalil. 

Apesar dos recursos já estarem garantidos, a prefeitura entra agora na fase de publicação da licitação para as obras. A expectativa é de que elas se iniciem em até seis meses. O prazo, no entanto, não garante melhorias a tempo para o próximo período chuvoso.

“Eu não quero inaugura obra, quero deixar a cidade melhor do que eu peguei. Ninguém me viu inaugurando aqui uma placa, se tem alguma com meu nome colocaram errado. Se for o caso nós vamos começar um projeto muito legal, todo pronto, pro próximo prefeito só tocar e está de bom tamanho. A cidade vai estar muito melhor e daqui cinco, sete, dez anos acabou o problema”, enfatizou Kalil. 

De acordo com o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão, as modificações no Córrego Cachoeirinha fazem parte de um conjunto de obras em córregos da capital. 

“O volume global de recursos investidos em todas as áreas é de R$ 500 milhões. É uma solução que vai demorar, são obras para dois a três anos de execução, ainda temos desapropriação para fazer em alguns casos, mas resolve os problemas definitivamente”, disse o secretário. A prefeitura também sinalizou que nos próximos dias vai marcar uma reunião com  representantes do Ministério Público, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e outras autoridades para debater o projeto de obras no córrego Vilarinho. 

Em relação ao contrato para reciclagem de resíduos de construções, o secretário apontou que por dia, Belo Horizonte produz cerca de R$ 700 toneladas desse material, que agora vai poder ser reutilizado. “Esse contrato vai permitir que além de fazermos um aparelhamento das  unidades de recepção de materiais volumosos,vamos poder ter estações móveis de britagem. Esse material pode ser britado e utilizado em pavimentação, por exemplo”, explicou Valadão.

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