Entrevista coletiva

Kalil: ‘BH ainda é a melhor porcaria do Brasil’; veja outras frases marcantes

O prefeito de Belo Horizonte também informou que não vai permitir a reabertura de outros setores da economia na capital por enquanto

Por Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2020 | 14:44
 
 
 
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O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, informou que não vai permitir a reabertura de outros setores da economia em Belo Horizonte por enquanto. A expectativa era que essa retomada fosse gradual, mas, segundo o gestor, com o aumento de casos de coronavírus no interior, nada vai mudar na capital mineira por ora.

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Veja abaixo algumas frases ditas pelo prefeito de BH durante a coletiva:

“O SUS é um espetáculo. O serviço público, por roubalheira, por incompetência, é uma porcaria. Mas BH ainda é a melhor porcaria do Brasil.”

“Belo Horizonte é a única que não exporta casos. Ela vai ser infectada e vai ser demandada de fora para dentro. É a única do país em que vai acontecer isso.”

“Se Belo Horizonte fosse uma ilha, nós poderíamos flexibilizar à vontade. Mas nós não somos uma ilha.”

“Há uma consciência muito maior na periferia do que nos bairros elegantes de Belo Horizonte. Isso é o que temos visto, temos notado e temos sido notificados pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar.”

“Data é muito fácil de dar e depois prorrogar. Vamos vir aqui toda sexta-feira. E Deus permita que na próxima não tenhamos que fazer um lockdown na cidade.”

“Cada um faz o que quer. Mas nós temos obrigação de falar o que está acontecendo no interior.”

“Nós estamos com projeto para multar quem não usar máscara. E isso tudo por conta de uma portaria estúpida de dois vidros de álcool em gel no ônibus. Como se nós não estivéssemos em guerra.”

“Esse negócio de transporte público é o menos importante agora do que está acontecendo em Belo Horizonte. O espírito de guerra não chegou.”

“Não dá pra vir todo mundo sentadinho (nos ônibus), para os ônibus tomarem prejuízo de R$ 5 milhões, R$ 6 milhões por dia, não vai dar. Vai ter a mesma quantidade de ônibus.”

“Ficar atrás de probleminhas, probleminhas, enquanto nós temos 46, 47 mortos em Belo Horizonte, não vai levar a nada. Nós estamos em estado de guerra.”

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