Kalil: ‘Não vou levar a morte nas minhas costas’

O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil afirmou mais uma vez, nesta segunda-feira 13, que não cederá à pressão para a reabertura do comércio. “Ninguém sabe o que eu estou passando. Mas se tem uma coisa que eu não vou levar para a minha vida, para as minhas costas, é morte. E a morte está cada vez mais perto. O doente agora é seu vizinho, seu amigo, é o conhecido do seu conhecido. E ela está chegando muito próxima da gente”, disse em transmissão ao vivo na em sua página oficial no Facebook. 

Kalil esclareceu que tem coordenado reuniões constantes com sua equipe em busca de uma solução segura para a retomada das atividades na capital mineira e que se reunirá na quarta-feira (15) com comerciantes e empresários. Mas ressaltou que está copiando exemplos de sucesso do mundo todo e que quem abriu a cidade antes da hora está sofrendo com a alta no número de infectados pela Covid-19.  “A Flórida, nos Estados Unidos, ultrapassou Nova York (em número de infectados) porque não aguentaram a pressão e mataram gente por pressão. Estamos muito preocupados com todos vocês”, afirmou.

Durante a live, o prefeito se mostrou otimista em relação aos números da pandemia em Belo Horizonte: “a guerra não acabou, mas está encaminhando para acabar”.

De acordo com Kalil, caso necessário, a distribuição de cestas básicas à população mais vulnerável poderá ocorrer até o fim do ano. “Eu não vou descuidar dessa população até 31 de dezembro deste ano. Vocês serão protegidos”, afirmou em tom paternalista.