Pinho foi interrogado, pela segunda vez, na última terça-feira (27), na Procuradoria Geral de Justiça de Minas. Ele chegou ao prédio do Ministério Público, no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul da capital, em um veículo descaracterizado.
O segundo depoimento dele sobre a morte da mulher durou cerca de 3h30. Ao fim do interrogatório, apenas os dois advogados do promotor, Robson Lucas e Epaminondas Fulgêncio, falaram com a imprensa. Segundo Lucas, o promotor respondeu a todos os questionamentos feitos pela promotoria que acompanha o caso. “André estava muito calmo e respondeu tudo que foi perguntado”, comentou.
Apesar do laudo da necropsia feita no corpo de Lorenza ainda não ter sido oficialmente divulgado, Robson Lucas disse ter tido acesso antecipado ao documento, e que ele atesta que a mulher do promotor não foi assassinada. O advogado não menciona as lesões internas, reveladas pela fonte de O TEMPO. “O laudo me foi entregue porque como advogado de defesa tenho acesso a partes do processo.
Ele revelou que a Lorenza morreu vítima de intoxicação pela combinação de álcool e diferentes tipos de medicamentos antidepressivos. No documento, não consta nada sobre esganadura como chegou a ser dito na mídia dias atrás”, afirmou o advogado do promotor.
Ainda conforme Lucas, um perito foi contratado pela defesa do promotor para esmiuçar o resultado do laudo. “Optei em contratar um perito para explicar o laudo, para que nada seja deixado de lado, nem possa ser rebatido”, esclareceu.