A grande adesão de docentes e servidores à manifestação contra cortes na educação e reforma da previdência afeta os principais serviços públicos na capital mineira nesta quarta-feira (15).

Segundo o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel), a adesão dos servidores da educação é praticamente de 100%, paralisando as atividades nas escolas públicas da capital mineira. O mesmo acontece com as instituições federais de ensino superior, conforme informou o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes).

O presidente do Sindibel, Israel Arimar, informou que, na área da saúde, a estimativa é que entre 50 e 60% dos servidores tenham aderido ao protesto e paralisado as atividades nesta quarta.

Ainda de acordo com o presidente do Sindibel, está prevista uma assembleia da categoria às 14h, na Praça da Estação, para discutir campanha salarial e atos contra a reforma da previdência.

Veja a galeria de imagens do protesto:

Na manifestação, há também participação de profissionais do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Fiscalização, Administração, Fundações (Cultura e de Parques) e BHTrans. No entanto, Arimar ainda não soube informar o índice de adesão de profissionais dessas áreas.

De acordo com o Sindifes, cerca de 15 mil pessoas - entre estudantes, professores e servidores - saíram da avenida Alfredo Balena rumo à Praça da Estação, principal ponto de encontro nesta manhã. Mais cedo, alunos e servidores do Cefet protestaram em frente ao Cefet, na avenida Amazonas, e também se encaminharam para o Centro da capital mineira.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte e ainda aguarda um retorno para saber os impactos dessas paralisações no serviço público da capital mineira nesta quarta.