Dados

MG tem a segunda população quilombola mais envelhecida do Brasil

Estado está atrás somente do Rio Grande do Sul

Por O Tempo
Publicado em 03 de maio de 2024 | 21:24
 
 
 
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O Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (3 de maio), mostra que dos 135.315 quilombolas moradores de Minas Gerais, 21.954 têm 60 anos ou mais. O número revela que esta é a segunda população quilombola mais envelhecida do país, que tem no total 1,33 milhão de pessoas. O Estado está atrás somente do Rio Grande do Sul. Os dados ainda mostram que 59.291 quilombolas tinham até 22 anos de idade em 2022 em Minas Gerais. Já 54.070 tinham entre 30 e 59 anos de idade.

“O índice de envelhecimento representa o número de pessoas com 60 anos ou mais em relação a um grupo de 100 crianças com idade de zero a 14 anos. Quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. Em Minas Gerais, o índice de envelhecimento da população quilombola em 2022 era 81,37, ante 54,98 em âmbito nacional. Isso evidencia uma população de quilombolas no estado mais envelhecida do que a média do país”, destacou o IBGE.

Há diferença entre os índices de envelhecimento dos quilombolas dependendo do local de domicílio. Enquanto em territórios quilombolas, o índice de envelhecimento é de 56,14, em Minas Gerais, é de 82,49 para moradores em domicílios fora do território quilombola.

Já quando se avalia a composição etária dos quilombolas por sexo, a proporção de mulheres se mantém maior do que a de homens a partir dos 50 anos. A pirâmide etária dessa comunidade reflete estrutura etária mais jovem na comparação com a população em geral.

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