Subiu para 18 o número de casos confirmados de varíola dos macacos em Minas Gerais, conforme informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta segunda-feira (11).
A maior parte dos pacientes é de Belo Horizonte (15). Sete Lagoas, na região Central, tem dois casos. Governador Valadares, no Rio Doce, confirmou uma pessoa contaminada pela doença.
Ainda conforme a SES, a maioria dos pacientes esteve em São Paulo. Duas pessoas, por sua vez, viajaram para o exterior. O possível lugar de contaminação de um enfermo ainda está em investigação.
Todas as pessoas que tiveram o resultado positivo para varíola dos macacos em Minas Gerais são homens, com idade entre 23 e 46 anos. O primeiro paciente a ter o diagnóstico confirmado, no dia 29/06, foi um rapaz de 33 anos.
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Os sintomas iniciais da varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e, depois, se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais. As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai.
Os sintomas da varíola dos macacos podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não sabe qual a fonte de infecção nos casos relatados. No entanto, segundo informa o Instituto Butantan, já é possível detalhar como a doença tem se espalhado entre os humanos. Confira como ocorre essa transmissão:
Assim como ocorre com o coronavírus, o tratamento da varíola dos macacos também requer isolamento de 21 dias, com o paciente sob observação médica.
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