Preocupação

Minas Gerais registra 15 casos confirmados de sarampo neste ano

Há ainda 138 ocorrências suspeitas em investigação no Estado, e sete diagnósticos devem ser confirmados

Por Natália Oliveira
Publicado em 05 de setembro de 2019 | 13:23
 
 
 
normal

Subiu para 15 o número de casos confirmados de sarampo em Minas Gerais. Segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgado nessa quarta-feira (4), há ainda 138 casos suspeitos em investigação no Estado.  

No informe da SES, são 13 casos da doença contabilizados, porém há outros dois registros da doença em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, confirmados pela secretária municipal da cidade, que ainda não entraram no balanço oficial da secretaria estadual. 

Além de Juiz de Fora, foram registrados quatro pacientes em Belo Horizonte, Contagem e Betim, essas duas últimas cidades na região metropolitana da capital. A cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é a que tem mais confirmações, já que registrou nove ocorrências.

Alguns casos foram importados de São Paulo, onde há um surto do sarampo. Outros pacientes viajaram para a Europa, de onde também podem ter importado a doença. 

Esse número de casos confirmados de sarampo ainda deve subir nos próximos dias. "Existem sete casos que muito provavelmente serão confirmados, mas que ainda necessitam percorrer etapas da investigação e protocolos que impedem essa classificação até o momento", informou a secretaria. 

CLIQUE AQUI e saiba se você precisa tomar a vacina. 

Sobre o sarampo

O sarampo é uma doença viral infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo), sintomas respiratórios e oculares.

No quadro clínico clássico, as manifestações incluem tosse, coriza, rinorreia (rinite aguda), conjuntivite (olhos avermelhados), fotofobia (aversão à luz) e manchas de Koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral).

A evolução da doença pode originar complicações infecciosas como amigdalites (mais comum em adultos), otites (mais comum em crianças), sinusites, encefalites e pneumonia, que podem levar à óbito. As complicações frequentemente acometem crianças desnutridas e menores de 1 ano.

A transmissão ocorre de pessoa para pessoa por meio de secreções (ou aerossóis) presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.

(Com a Secretaria de Estado de Saúde)

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!