Yno, o cachorro da Polícia Militar que ficou gravemente ferido em uma ação policial na quinta-feira (16), não resistiu e morreu na noite desta sexta-feira (17). O animal foi golpeado com uma estaca de madeira durante uma perseguição, em uma mata, em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele atuava na captura de um dos suspeitos de sequestrar uma mulher, em Sarzedo, também na Grande BH.

Segundo a corporação, o cão do batalhão de Ronda Ostensiva com Cães (Rocca) foi ferido por um fugitivo com uma madeira, que penetrou pela boca até a região da coluna. O animal precisou ser socorrido às pressas, de helicóptero, para o Hospital Veterinário da Faculdade Arnaldo.

Na unidade de saúde, o cachorro passou por cirurgia, chegou a apresentar melhora no quadro, mas não resistiu à s complicações provocadas pelo ferimento. A morte de Yno foi anunciada pelo perfil do Instagram do hospital.

A Polícia Militar fez uma homenagem ao Yno por meio das redes sociais: “Hoje, um anjo de quatro patas que esteve entre nós voltou para seu lugar. Nosso fiel amigo Yno, cão de captura, não resistiu aos ferimentos ocasionados por um infrator. Obrigado por todos os serviços prestados à sociedade mineira Yno!”

Confira:

 

O sequestro em Sarzedo

O animal foi ferido durante às buscas por um suspeito de sequestrar uma mulher de 18 anos em Sarzedo. Um dos três envolvidos no crime é o ex-companheiro da vítima, que foi resgatada em Igarapé, na Grande BH.

Depois de ser obrigada a entrar em um veículo na quarta-feira (15), a jovem sofreu ameaças de morte e agressões do antigo companheiro. Ela e o ex estavam no banco de trás, e outros dois sequestradores seguiram nos bancos da frente até Ibirité, também na região metropolitana.

Lá, a dupla deixou o veículo, e um dos homens disse que iria para o hospital para cuidar de um ferimento no pé. Com isso, o ex-namorado da mulher assumiu a direção e foi para Igarapé.

A PM foi acionada pela mãe da jovem e os policiais localizaram o veículo. Ao avistar a viatura, o suspeito começou a atirar nos militares, que revidaram. Ele só parou o carro quando bateu em uma árvore, momento em que fugiu para uma mata próxima. O homem ainda não foi encontrado.

(Com José Vítor Camilo)