“Meu Deus, não consigo expressar em palavras essa tristeza que estou sentindo. Obrigada por tudo, melhores chefes que já tive na vida”. Foi assim que a gerente comercial da empresa Credfranco, Tatiana Santos, se despediu dos sócios Marcílio Franco e André Amaral na postagem de luto da empresa. Os empresários morreram na queda de um avião monomotor em Itapeva, no Sul de Minas, nesse domingo (28 de janeiro). Eles estavam acompanhados das esposas e do filho de um deles. Ao todo, sete morreram, inclusive o piloto e o copiloto, de 25 anos.
Uma série de mensagens de luto tomaram as redes sociais após a tragédia. Os sócios e amigos Marcílio e André foram lembrados em homenagens de pessoas e empresas com quem trabalhavam. “Estou há apenas 45 dias na empresa e falava sempre com a minha esposa que queria ter a oportunidade de apertar a mão deles e agradecer por terem criado uma empresa tão maravilhosa de se trabalhar, que se preocupa com a humanidade dos colaboradores. Infelizmente, não será possível. Estou arrasado”, lamentou um funcionário.
Aqueles que conheceram Marcílio e André, os chamaram de pessoas “ímpar”, “queridas” e “excepcionais”. “Estes dois eram desbravadores e vitoriosos. Que Deus dê forças à Família e os receba de braços abertos”, escreveu um amigo. “Honestidade, visão, carisma, simplicidade (...) e talento. Vocês tinham tudo isso e muito mais, eram humanos, leais aos valores e ideais. Vocês inspiraram a todos!”, homenageou a administradora Ana Martins, que também trabalhava com as vítimas.
Os corpos de todas as vítimas já foram encaminhados ao IML de Belo Horizonte. Informações de cerimônias de homenagem e sepultamento serão informadas assim que possível, segundo a Credfranco.
Relembre
Sete pessoas morreram devido à queda de um avião monomotor, na manhã de domingo (28 de janeiro), em Itapeva, no Sul de Minas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, antes de cair, a aeronave se despedaçou no ar, o que é raro. Destroços foram encontrados distantes do local da queda.
Nesta segunda-feira (29 de janeiro), investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) chegaram ao local do acidente para colher provas e depoimentos para a elaboração do relatório final.