Horas depois do assassinato de Francisco das Graças Barreto, o Chiquinho, 30, cerca de 40 militares e 15 viaturas da Polícia Militar (PM) ocuparam ontem as ruas do bairro PTB, em Betim, na Grande Belo Horizonte. Apontado pela PM como líder do tráfico de drogas na região, Chiquinho foi executado na noite de anteontem com 18 tiros. Os disparos ocorreram dentro de uma escola, na qual a vítima tentou se refugiar.
Apesar da presença da polícia, alguns moradores acreditam que a paz na região tenha acabado. Segundo uma mulher de 30 anos, quando Chiquinho estava vivo não havia mortes e roubos na região. "Com o assassinato dele, nossa preocupação é que o terror tome conta do bairro. Isso não podia acontecer porque era ele quem garantia a nossa segurança", afirmou. Segundo outros moradores, Chiquinho era muito querido pela comunidade.
Até a tarde de ontem, nenhum suspeito do crime havia sido preso. Os policiais revistavam motoristas e pedestres que passavam pelo bairro. "Estamos em busca de suspeitos e vamos continuar o trabalho nos próximos dias", disse o subcomandante do 33º BPM, major Júlio de Paula. Segundo ele, a ordem dos traficantes foi de fechar o comércio por três dias, por causa da morte de Chiquinho.
O dono de uma padaria, que preferiu não se identificar, disse que os traficantes ligaram para os comerciantes, na manhã de ontem, ordenando que ninguém levantasse as portas. O cenário no PTB nessa quarta-feira era de ruas vazias, típicas dos feriados.
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