São Joaquim de Bicas

Mulher é presa ao tentar entrar com droga em presídio da Grande BH

Polícia Penal apreendeu quatro cartelas de K4 e uma porção de cocaína com a suspeita

Por O Tempo
Publicado em 25 de março de 2024 | 10:31
 
 
 
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Uma mulher de 30 anos foi presa nesse domingo (24 de março) após tentar entrar com droga no presídio Bicas I, em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ela passará por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (25 de março).

Conforme a ocorrência registrada pela Polícia Penal, a mulher é esposa de um detento que cumpre pena no local. Durante o procedimento de revista no scanner corporal, uma policial percebeu um objeto suspeito na mão da mulher. 

Questionada, a suspeita disse que era o cadastro de visitação. A policial penal encontrou, em um saco plástico, atrás do cadastro de visitação segurado pela mulher, quatro cartelas de K4, uma espécie de “maconha sintética” que tem grande valor dentro dos presídios. Uma porção de cocaína também foi encontrada com a mulher.

Pelo boletim de ocorrência, a mulher, após a droga ser descoberta, ficou “muito nervosa e agitada e pediu por algumas vezes para que a deixasse ir embora sem se responsabilizar pelo fato”. Ao ser informada de que estaria presa, a mulher tentou fugir de forma desesperada do presídio, mas foi contida e toda a equipe de policiais penais foi acionada para a situação. 

O boletim de ocorrência aponta, ainda, que a mulher visita o marido naquele presídio “há alguns anos”. Procurada, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que cada uma das quatro cartelas tinha 500 unidades de K4. Durante a abordagem, a mulher alegou ser advogada, mas ela não comprovou este fato. Ela não tem registro na Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG). 

A visitante, o detento e os materiais foram encaminhados para a Central de Flagrante Digital de Betim. A unidade lavrou o boletim de ocorrência e abriu procedimento interno para apurar administrativamente o ocorrido. O advogado Bruno Freitas, que defende a mulher, preferiu se posicionar apenas após a audiência de custódia. 

 

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