A situação de Belo Horizonte, que vive surtos de Covid e Influenza, foi classificada pelo secretário de saúde, Jackson Machado, como preocupante. No entanto, o chefe da pasta garante que não vai faltar atendimento médico para a população.
"Não estamos nem perto de qualquer saturação. Em BH, não aconteceu nenhuma morte sem atendimento médico e não acontecerá. Estamos tomando todas as providências", declarou nesta quinta-feira (6) durante entrevista para o Jornal Super N 2ª Edição, da Rádio Super.
Conforme o secretário, a taxa de ocupação dos leitos hospitalares é semelhante à registrada em maio de 2020. "Essa situação é preocupante, mas não é desesperadora. Neste momento não há, por parte da Secretaria Municipal de Saúde, intenção de promover qualquer restrição de atividades na cidade", destacou.
Ainda de acordo com o gestor, a prefeitura tem se mobilizado para contratar novos profissionais para atuar nas unidades de saúde e também abrir novos leitos. Foram 100 trabahadores da área contratados nos últimos dias e 86 leitos de enfermaria Covid abertos nesta semana.
A meta da prefeitura é contratar novos médicos e demais funcionários da saúde. Além disso, Jackson Machado disse que a capital tem capacidade para abrir mais 700 leitos.
Com relação ao avanço da ômicron, o secretário de saúde de BH reforçou que a cepa é mais transmissível, mas frisou que "ela encontra uma população vacinada em Belo Horizonte". "A ômicron tem uma curva com decréscimo importante de contágio. Lembrando que o número de casos graves pela ômicron é baixo em todo mundo", declarou.