Venda Nova

Nova etapa de obras de contenção de enchentes na Vilarinho é concluída, em BH

Foram construídas duas estruturas para retenção de água das chuvas em Venda Nova, na bacia do córrego do Nado

Por O Tempo
Publicado em 12 de abril de 2022 | 14:00
 
 
 
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A primeira etapa das intervenções que prometem solucionar o problema das constantes enchentes na avenida Vilarinho e arredores foi finalizada na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, conforme informou a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

Segundo o órgão, nesta fase foram gastos R$ 98 milhões para o tratamento de fundo de vale e controle de cheias da bacia do córrego do Nado e construção de duas bacias de concreto armado, no trecho entre as ruas Hye Ribeiro e Elce Ribeiro. Com a medida, a expectativa é controlar a vazão da água e reter o fluxo que costumava invadir o encontro das avenidas Vilarinho e Doutor Álvaro Camargos. A conclusão dos trabalhos para mitigar os impactos das chuvas na região, no entanto, ainda deve demorar dois anos. 

Segundo a Sudecap, a segunda fase da obra - uma caixa de captação entre a avenida Vilarinho e as ruas Doutor Álvaro Camargos e Maçom Ribeiro -  foi concluída antes mesmo da primeira, ainda em 2021. Porém a terceira, que vai tirar do papel dois grandes reservatórios para retenção de água, só deve ser concluída em 2024. Juntos, os dois reservatórios subterrâneos terão capacidade para armazenar cerca de 230 milhões de litros d’água, incluindo a laje de cobertura. 

Iniciada em abril do ano passado, a terceira etapa - cujas obras ainda devem se arrastar pelos dois próximos períodos chuvosos - contempla serviços de otimização do sistema de macrodrenagem dos córregos Vilarinho, Nado e Ribeirão Isidoro para a implantação dos dois reservatórios profundos. O primeiro ficará na rua Doutor  Álvaro Camargos, na esquina com a  avenida João Samaha, no  bairro São João Batista, em Venda Nova. Já o segundo, funcionará na Av. Vilarinho, esquina com a rua Valter Campolina Diniz, no bairro Cenáculo, na mesma região. 

Expectativa

Quem sofre ano a ano com as inundações, ainda vê com desconfiança as intervenções da Prefeitura de Belo Horizonte. “A melhora até agora foi muito pouca. No início do ano mesmo, várias lojas aqui da avenida Vilarinho inundaram, mesmo com algumas obras prontas”, comenta Carlos Antônio da Costa, 54,  proprietário de uma loja de pneus. O comerciante foi um dos que tiveram o estabelecimento atingido pelas enchentes de 2018. “Mas eu acredito que quando finalizarem os outros reservatórios, tem que melhorar”, espera.

(Com Clarisse Souza)

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