O Brasil vive uma nova onda de casos da Covid-19 com o avanço da variante ômicron. Em meio ao aumento de casos do coronavírus, há também a epidemia de gripe, causada pelo vírus Influenza A/ H3N2. As duas doenças têm sintomas e transmissão similares. Saiba, abaixo, quais as características da Covid e da gripe.
Covid-19 - variante ômicron
Descoberta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em novembro de 2021, a ômicron ainda é alvo de estudos científicos para avaliar o comportamento do vírus após a infecção. Até o momento, o que se sabe, é que a doença não ataca tanto os pulmões, como registrado com as variantes Delta e Gama. Veja os sintomas:
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dores musculares;
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dor de cabeça;
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dor de garganta;
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cansaço extremo,;
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febre;
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tosse seca e intensa;
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‘coceira’ na garganta’;
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secreção nasal;
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problemas estomacais (raro);
Gripe
Subtipo viral do Influenza, o H3N2 tem se disseminado pela população por não ter cobertura, ainda, na vacina ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo especialistas. A imunização deve ser garantida neste ano, com a atualização dos imunizantes. Até lá, é necessário usar máscara e manter atenção aos sintomas
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febre (mais intensa em crianças);
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dor de garganta;
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tosse;
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dor do corpo;
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dor de cabeça;
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calafrios;
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secreção nasal excessiva;
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prostração;
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diarreia;
Médico pede cuidado
Infectologista e professor da Faculdade de Medicina da UFMG, Geraldo Cury diz que apesar dos sintomas similares e transmissão por vias respiratórias, as duas doenças se comportam de maneira diferente no organismo de quem foi infectado.
O médico pede cuidado da população para controle da situação. “Se estamos com tantos casos de Influenza, é porque a população não usa máscara como deveria. Essa epidemia não era para estar acontecendo agora. Se usarmos a máscara da maneira correta diminui muito a chance de contágio”, pondera.
Além do uso da proteção facial, também é recomendado o distanciamento social e higienização das mãos. Cury ainda observa que a variante ômicron se mostra menos agressiva, o que pode confundir os diagnósticos. “Tudo indica que a ômicron atinge o pulmão com menos agressividade que as outras variantes. Ela produz a doença muito mais no sistema respiratório superior (traquéia, nariz, garganta), mas é uma situação que ainda está sob estudos”, avaliou.
A gripe gerada pela Influenza A H3N2, por sua vez, também não costuma afetar os pulmões de quem foi contaminado, o que reduz a necessidade de internação em UTIs, na avaliação do infectologista. “Dependendo do estado imunológico do paciente pode gerar um quadro mais grave de síndrome respiratória aguda, mas é muito raro”, acrescentou.